PROENÇA-A-VELHA
Evolução Histórica e Administrativa Até 1218 pertenceu a Idanha-a-Velha, a antiga Egitânia. 1218 - Em Abril de 1218 recebe foral de D. Pedro Alvites, mestre da Ordem do Templo, em carta concedida com beneplácito de D. Afonso II e D. Urraca.
27
Ago 09

 

 

 


 

RAÍZES


 

Para ti Proença com pedido de desculpa


 

Embora te não visitasse durante muitos anos, nunca te esqueci, terra querida.

Tu és a fonte onde mesmo em pensamento me refresco e sacio a minha sede.

És o bálsamo que me alivia a dor quando sofro.


 

É em ti que residem as minhas RAÍZES MAIS PROFUNDAS.


 

Como nas árvores são as raízes que as prendem à terra, também tu terra que foste o meu berço e o leito da maior parte dos meus ente-queridos, onde repousam para sempre, és e para sempre serás o reservatório onde nos momentos mais difíceis da minha existência, sempre busco e buscarei forças relembrando com saudade os anos que em ti vivi.


 

Há quanto tempo!


 

Se as saudades matassem, certamente que eu já não estaria vivo.

Porém, elas não só não matam como alimentam a vontade de voltar, dando assim ainda mais força a quem verdadeiramente as sente.

É por isso que eu voltei.

E que melancolia se apoderou de mim quando comecei a vislumbrar as primeiras casa deste aglomerado populacional a que há mais de oitocentos anos foi dado o nome de PROENÇA-A-VELHA.


 

Tu....


 

És o berço onde nasci

Onde os meus primeiros amores despontaram

És a terra onde cresci

Onde as imensas saudades que de ti tenho moram


 

Tu és a fonte da minha melancolia

Dos amores e da saudade que em ti vivi

Recordar-te nunca será uma ironia

Comigo viverás como sempre te conheci


 

Terra da minha infância passada

Tempo perdido que não volta

São as saudades imensas de quem te abraça

São as penas que o meu coração não solta


 

Tu és o elo que me liga a tudo

Tu és o reservatório da minha solidão

Para mim és o Carnaval e o entrudo

És tudo o que prende o meu coração


 

És a terra que alimentou a minha juventude

Onde os meus pais tanto labutaram

Em ti tudo vivi em plenitude

Até que de ti me separaram


 

Foram poucos os dias que aqui permaneci, devido a questões inadiáveis -a saúde não perdoa-.

No entanto, foram dias em que revivi os tempos da minha juventude aqui passados.

Quantas saudades senti!!!

Meu Deus como tudo é diferente!!

Os rapazes e raparigas com idades à volta da minha, tal como eu, já não têm as mesmas feições. Por isso, tive de socorrer-me da minha irmã e do meu cunhado para me servirem de cicerones, pois se assim não fosse eu não reconhecia ninguém.

Gostei imenso de ter voltado e prometo a mim mesmo que, sempre que me seja possível, voltarei.

Assim Deus me dê saúde a mim e aos meus.


 

As Festas do Senhor do Calvário são de uma beleza ímpar.

A ela acorrem muitos dos naturais que trazem consigo familiares que não conheciam nem a terra nem as Festas e muito menos as gentes.

Vêm também muitos forasteiros, em especial das terras vizinhas, onde, na maioria dos casos estas Festas Tradicionais se perderam.

Mas todos ficam encantados com as Festas e com os usos e costumes tão bem representados pelo Grupo Etnográfico de Proença-a-Velha Modas e Adufes, numa representação Teatral que para o efeito levaram à cena no Centro Cultural de Idanha-a-Nova

Para este Grupo e para todos os que tudo fazem para que Proença-a-Velha não morra, o meu muito obrigado.


 


 

Francisco Afonso

publicado por AALADOSNAMORADOS às 14:36
música: http://www.youtube.com/watch?v=HWmznqx2M8k
sinto-me: bem comigo
Olá, Afonso! Confessa que agora que já mataste saudades da nossa Proença até já te sentes mais leve! Fico feliz por ti! Dizias tu que nunca se sabe quem é que se vai encontrar em Proença... Bem, eu encontrei-te a ti e à tua esposa. E sabes que mais? Foi uma honra conhecer-vos! Um beijo grande para os dois! São
soumaiseu a 6 de Setembro de 2009 às 12:50
Boas tardes São

Como sempre, gostei de ler o que escreves sobre a minha ida a Proença.
Na verdade gostei imenso de lá ter ido.
Sinto-me de facto mais leve.
Foi como se tivesse acabado de cumprir uma promessa feita há muito.
A minha esposa também gostou muito.
Quanto ao que eu disse de "nunca se sabe quem se vai encontrar", foi de facto uma rasteira minha.
Pois quando soube que ias com a família a Proença, pensei em te surpreender. Contudo cheguei a andar um tanto preocupado, pois, embora eu fosse espreitando para a vossa casa, a verdade é que nunca mais me aparecia uma viatura que me fizesse crer que era a vossa.Por tal facto ia procurando "meio à sucapa" se vocês ainda não haviam chegado.
Acredita que tanto eu como a minha esposa gostamos imenso de vos conhecer a todos.
Vamos ver se para o ano voltamos.

De mim e de minha esposa, para vós,
Um grande abraço

PS.
A minha esposa chegou agora aqui qundo eu estava a escrever e pede-me -e eu penetencio-me-.de tornar extensivo à tua mãe tudo o que acabo de escrever,
Perdão pele meu lapso.
Afonso

Afonso
e
Arlete

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