PROENÇA-A-VELHA
Evolução Histórica e Administrativa Até 1218 pertenceu a Idanha-a-Velha, a antiga Egitânia. 1218 - Em Abril de 1218 recebe foral de D. Pedro Alvites, mestre da Ordem do Templo, em carta concedida com beneplácito de D. Afonso II e D. Urraca.
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Dez 08

 

 

 

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 NUNCA OS DEVÍAMOS ESQUECER

 

caminhando

 

Domingo, depois do almoço e após dar uma vista de olhos por alguns blogues na Internet, a maioria dos quais se apresentavam enfeitados com motivos natalícios, bem bonitos, saí com a minha esposa e fomos, como habitualmente fazemos, visitar um Lar de Idosos.

Este fica situado junto ao Parque Florestal de Monsanto, numa zona que considero aprazível. Instalado numa mansão antiga, embora modesto, é funcional e muito acolhedor.

Lá dentro, distribuídos por dois pisos, encontram-se diversas pessoas, todas elas padecendo de enfermidades diversas, entre as quais e, principalmente a Alzaimer.

O pessoal, de uma forma generalizada é bastante atencioso e carinhoso e isso é muito de louvar, pois aquelas pessoas, todas elas, necessitam muito de cuidados e carinhos.

Não porque as restantes o não sejam, mas, porque é com ela que mais contacto, distingo a dona Rosa e a dona Noémia.

Em especial a primeira que é na verdade uma óptima pessoa e muito se esforça para dar alguma alegria àquelas pessoas, todas elas tão necessitadas de carinho e amor.

Com elas canta, com elas ri e para elas inventa histórias, no intuito de as fazer alegrar um pouco .

E consegue.

Porém, nem todas conseguem acompanhá-la, pois a maioria sofre desta terrível doença que tanto se tem disseminado pela chamada terceira idade.

É o Alzaimer.

No interior, agora que o tempo é frio -estamos em Dezembro-, a temperatura é muito agradável, graças aos radiadores a óleo distribuídos pelas diversas dependências dos dois pisos daquele acolhedor Lar.

As pessoas que ali se encontram, são na sua totalidade idosas e, devido à doença, uma grande parte tem as faculdades mentais extremamente diminuídas, o que as inibe de poderem manter uma conversa por pequena e simples que seja.

Quando lá chegamos, sentadas numa sala e em maples confortáveis, todas elas apresentam bom aspecto e, regra geral, há sempre alguém junto de cada uma delas. Normalmente são os familiares que, trabalhando durante a semana, aproveitam, tal como nós, para efectuar estas visitas que, digamos em abono da verdade, são bastante dolorosas para quem as efectua.

É sempre com tristeza e com saudade redobrada também, que se parte.

Devo dizer que não é fácil lidar com estes casos, em especial quando são familiares nossos e bem queridos, que são abrangidos pelos mesmos.

Mas, o que havemos de fazer?

Esta doença requer além de outros, cuidados e vigilância médica continuada e por tal facto é difícil, se não impossível tudo isto ser disponibilizado numa normal casa de habitação.

Na altura em que nós nos encontrávamos, entrou também, acompanhado de algumas senhoras da Paróquia da Buraca , o Prior da mesma.

A todas as pessoas dirigiram palavras de carinho e esperança em Deus, prometendo que voltariam em breve.

Nós, porque a noite se aproximava rapidamente, tivemos também que regressar à nossa casa, com a esperança de um novo domingo para novamente regressarmos.

Se Deus quiser,

Voltaremos.

 

15-12-2008

F.Afonso

 

publicado por AALADOSNAMORADOS às 21:23
Olá, Afonso! Tenho vindo ao teu blog apesar de não deixar qualquer comentário. Gostei desta tua descrição do Natal. Tão simples, e tão verdadeira. A verdadeira essência do Natal está aqui. Não é preciso neve, nem prendas, não é preciso centros comerciais ou supermercados, grandes árvores decoradas e ricos presépios. Hoje em dia, damos tanto valor a estas coisas que a grande maioria de nós esquece-se que a grandeza do espirito de Natal está dentro de nós e nas coisas mais simples da vida. A minha avó ensinou-me a nunca me esquecer disto. E orgulho-me de ainda hoje eu o lembrar. Beijos.

AALADOSNAMORADOS a 17 de Dezembro de 2008 às 23:51
Olá, Afonso! Não quis deixar-te preocupado. Desculpa! Quando escrevi aqueles poemas estava mesmo muito triste. Ainda estou, mas já não tanto! Vou tentar explicar-te o porquê da minha tristeza. De uma forma muito abreviada: A minha sogra morreu tinha o meu marido 24 anos, vitima de um cancro de mama. Ficou o meu sogro que faz coisas com as quais não concordo, mas opto por me manter numa zona neutra, afinal de contas ele é o pai do meu marido... Para comprar a casa onde eu hoje vivo o meu sogro foi meu fiador (contrariado). Temos o empréstimo há 6/7 anos nunca foi preciso ele pagar-me uma única prestação, graças a Deus. Este ano quisemos mudar para uma casa maior. Era preciso mais uma vez fiador, o meu sogro disse-nos que não. Argumento: "depois iam tirar-lhe o dinheiro da conta", como se alguma vez isso tivesse acontecido. Insistimos com os bancos e acabamos por conseguir o empréstimo sem fiador. O meu sogro, por decisão do próprio filho, foi apenas informado da compra, no dia da escritura. Obviamente que não gostou! Tenho uma empresa de reciclagem de consumiveis informáticos e utilizo como armazém uma garagem que pertençe ao meu sogro e ao meu marido (o imovel está no nome do meu marido mas o meu sogro, por imposição do mesmo, tem o usufruito). Na quarta-feira o meu sogro disse-me que nós tinhamos de nos arranjar por outro lado porque queria meter na garagem o carro novo que acabou de comprar, "não estava para ter uma garagem e não ter uso dela"... Por aqui já tens ideia do tipo de pessoa que ele é. Fiquei no ar com os pés no chão... não tive resposta para lhe dar. Agora vou ter de usar um quarto da minha casa nova, que é num 1º andar como armazém, vou ter de andar a carregar com caixas grandes de toners para cima e para baixo... tudo porque o meu sogro se lembrou de pôr o carro na garagem... Se calhar estou a exagerar. Mas não me pareçe normal que um pai tenha este tipo de comportamento para com o seu único filho. Estes são apenas dois exemplos de entre muitos. Acho que por aqui já percebes um pouco a razão do meu desespero! Não te maço mais. Obrigada por me ouvires. Beijo. São
soumaiseu a 19 de Dezembro de 2008 às 11:50
Bom dia São
Não me maças nada com o teu desabafo. Na verdade há pessoas que são um verdadeiro pesadelo termos de lidar com elas. Eu não posso compreender como não pensam um pouco antes de abrirem a boca. E quando amanhã for velho e precisar de ajuda? Quem espera que olhe por ele? Talvez o carro e a garagem? Tem paciência e calma. Pois há gente que, embora nos custe dizer, não merecem que nos aborrecemos por causa delas.
Um abraço Afonso
Olá, outra vez! Na mente tortuosa daquele homem eu acho que não passa pela cabeça vir a precisar de alguém. Desde que a minha sogra faleceu que ele tem tido variadissimas mulheres (é dificil lidar com uma pessoa destas). Agora vive com uma que também não se entende com os filhos. Se calhar acha que podem cuidar um do outro para sempre... O que eu sei é que o António, o meu marido, tem um coração de ouro, quando ele precisa lá vai o filho a correr. Para teres uma ideia o meu sogro pôs uma prótese numa anca em maio, este verão nós não fizemos praia nenhuma porque o António, sempre que tinha um tempinho livre, ia a correr ajudar o pai a deitar-se, a vestir-se, a lavar-se, a tomar banho, enfim... E ele merecia? Bem, acho que sabes a resposta! Há gente com muita sorte! Beijo. São
soumaiseu a 19 de Dezembro de 2008 às 13:17
Olá, Afonso! Deixei no meu blog um post de desejos de um bom Natal para todos os que lá forem espreitar, mas não quis deixar de vir ao teu blog deixar algo um pouco mais pessoal. Por isso cá estou eu, apenas para te desejar um Santo Natal, cheio de mimos e muito carinho. Para ti e para toda a tua familia, um Natal muito feliz. Beijo. São
soumaiseu a 22 de Dezembro de 2008 às 13:15
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