PROENÇA-A-VELHA
Evolução Histórica e Administrativa Até 1218 pertenceu a Idanha-a-Velha, a antiga Egitânia. 1218 - Em Abril de 1218 recebe foral de D. Pedro Alvites, mestre da Ordem do Templo, em carta concedida com beneplácito de D. Afonso II e D. Urraca.
23
Dez 08

 

 SERÁ QUE FOI NATAL 

 

DESILUSÃO

 

 UM CARTÃO

UMA MANTA ROTA NO CHÃO

UM CÃO PRESO A UM QUALQUER VELHO CORDÃO

É TUDO O QUE TE RESTA PARA CELEBRARES O NATAL MEU IRMÃO?

 

 UM PÃO

NUMA ENRUGADA MÃO

QUE ALMAS CARINHOSAS TE DÃO

É ESTE O TEU FESTIM DE NATAL MEU IRMÃO?

 

 E TU MEU JESUS

QUE NUM PALHEIRO SEM LUZ

DE MARIA NASCESTE E FOSTE DADO À LUZ

FOI PARA ISTO QUE TIVESTE QUE MORRER NUMA CRUZ?

 

 

 

FAfonso

 

 

 

 

 

Para todos desejo um Santo Natal

e......

....Sejam felizes....... se puderem.....

publicado por AALADOSNAMORADOS às 22:36
sinto-me: PEQUENINO
17
Dez 08

 

 

 

ANTENA 3--RÁDIO COMERCIAL--MEGA FM--RFM--MIXFM-ANTENA 1--ORBITAL--TSF

 Google Maps--MySpace--YouTube--Deviant Art--Diccionário--Páginas Amarelas--Horários Cp--Carris--Rede Metro

 

 NUNCA OS DEVÍAMOS ESQUECER

 

caminhando

 

Domingo, depois do almoço e após dar uma vista de olhos por alguns blogues na Internet, a maioria dos quais se apresentavam enfeitados com motivos natalícios, bem bonitos, saí com a minha esposa e fomos, como habitualmente fazemos, visitar um Lar de Idosos.

Este fica situado junto ao Parque Florestal de Monsanto, numa zona que considero aprazível. Instalado numa mansão antiga, embora modesto, é funcional e muito acolhedor.

Lá dentro, distribuídos por dois pisos, encontram-se diversas pessoas, todas elas padecendo de enfermidades diversas, entre as quais e, principalmente a Alzaimer.

O pessoal, de uma forma generalizada é bastante atencioso e carinhoso e isso é muito de louvar, pois aquelas pessoas, todas elas, necessitam muito de cuidados e carinhos.

Não porque as restantes o não sejam, mas, porque é com ela que mais contacto, distingo a dona Rosa e a dona Noémia.

Em especial a primeira que é na verdade uma óptima pessoa e muito se esforça para dar alguma alegria àquelas pessoas, todas elas tão necessitadas de carinho e amor.

Com elas canta, com elas ri e para elas inventa histórias, no intuito de as fazer alegrar um pouco .

E consegue.

Porém, nem todas conseguem acompanhá-la, pois a maioria sofre desta terrível doença que tanto se tem disseminado pela chamada terceira idade.

É o Alzaimer.

No interior, agora que o tempo é frio -estamos em Dezembro-, a temperatura é muito agradável, graças aos radiadores a óleo distribuídos pelas diversas dependências dos dois pisos daquele acolhedor Lar.

As pessoas que ali se encontram, são na sua totalidade idosas e, devido à doença, uma grande parte tem as faculdades mentais extremamente diminuídas, o que as inibe de poderem manter uma conversa por pequena e simples que seja.

Quando lá chegamos, sentadas numa sala e em maples confortáveis, todas elas apresentam bom aspecto e, regra geral, há sempre alguém junto de cada uma delas. Normalmente são os familiares que, trabalhando durante a semana, aproveitam, tal como nós, para efectuar estas visitas que, digamos em abono da verdade, são bastante dolorosas para quem as efectua.

É sempre com tristeza e com saudade redobrada também, que se parte.

Devo dizer que não é fácil lidar com estes casos, em especial quando são familiares nossos e bem queridos, que são abrangidos pelos mesmos.

Mas, o que havemos de fazer?

Esta doença requer além de outros, cuidados e vigilância médica continuada e por tal facto é difícil, se não impossível tudo isto ser disponibilizado numa normal casa de habitação.

Na altura em que nós nos encontrávamos, entrou também, acompanhado de algumas senhoras da Paróquia da Buraca , o Prior da mesma.

A todas as pessoas dirigiram palavras de carinho e esperança em Deus, prometendo que voltariam em breve.

Nós, porque a noite se aproximava rapidamente, tivemos também que regressar à nossa casa, com a esperança de um novo domingo para novamente regressarmos.

Se Deus quiser,

Voltaremos.

 

15-12-2008

F.Afonso

 

publicado por AALADOSNAMORADOS às 21:23
13
Dez 08

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PARA TODOS DESEJO UM SANTO E FELIZ NATAL-

publicado por AALADOSNAMORADOS às 13:12
10
Dez 08

  

 

 

 

 

 QUANDO EU PARTIR.....

                                           LEMBRA-TE DE MIM

 

Quando eu atingir a meta da minha corrida

Não desesperes por ter chegado tarde

Eu sou o que resta da minha vida

Eu sou a chama que embora brilhe, já não arde

 

 

E se um dia ao acordares

Te lembrares que eu parti

Não vale a pena chorares

Lembra-te só que eu vivi

 

 

Lembra-te de mim como sou

E pede aos anjos por mim

Eu sou aquilo que sou

Tu és o que resta de mim

 

 

Sou a imagem que passou na tua vida

Sou a luz que te iluminou e se apagou

Sou a lembrança para ti há muito perdida

Sou quem pouco amaste e muito te amou

 

 

Sou a saudade do tempo que passou

Sou a dor que sinto em te perder

Sou quem por ti muito chorou

Sou quem tu tanto tardas em reconhecer

 

 

Tu és o rio calmo da minha vida

És a maré mansa da minha praia

Tu és a minha vida quase sem vida

És a minha doce esperança que se esvaia

 

 

Partirei com saudade e sem regresso marcado

Com a esperança de riachos de água fresca e pura

Encontrarei a minha Luz em "Verdes Prados"

O meu guia será meu médico e minha cura

 

 

Quando eu partir......

                       Lembra-te de mim

 

 

08-12-08

 

F. Afonso

 

publicado por AALADOSNAMORADOS às 21:04
03
Dez 08

 

 

 

(Narrativa de um Natal emProença a Velha

 

 

 

 

 

 

 NARRATIVA DE NATAL

 

 

 

 

Havia no semblante das pessoas algo de especial que pronunciava o aproximar de uma quadra que na alma das gentes daquela terra do interior fazia acelerar o bater dos corações.

 

 

 

 

  • Naquela aldeia não havia neve, todavia a vida palpitava.

As árvores não se apresentavam cobertas de branco e as crianças não brincavam às bolinhas de neve.

Era o Natal que se aproximava em largas passadas.

  • Começavam a ouvir-se, aqui e ali, aquelas quadras natalícias, características da época que se aproximava.

Contudo, naquela aldeia beirã não havia supermercados com montanhas de brinquedos, nem carteiras recheadas de dinheiro.

  • Na sua grande maioria os habitantes eram pessoas de pequenas posses económicas, pois na quase totalidade, trabalhavam na agricultura que, como em todo o Portugal, era muito mal remunerada.

(Aliás, ainda hoje o mesmo se passa).

  • Havia frio, havia muita chuva e havia também o desejo que o Menino Jesus viesse com boas novas.

Pedia-se saúde e o "pão de cada dia" para todos.

  • As crianças e não só, aguardavam pela noite de natal, sonhando com as filhós, com a missa do galo e com o calor que o "Madeiro" prostrado frente ao Cemitério iria proporcionar.

A rapaziada, jovens entre os quinze e os vinte e tal anos não davam descanso às silvas secas que encimavam as paredes dos "chãos" em redor da Igreja Matriz.

  • Era com elas que iam ateando fogo ao velho, grande e apodrecido tronco de sobreira que, naquele tempo, unicamente sob força humana, era trazido da "Tapada do Marquês" até junto da Velha Igreja Matriz no chamado e festejado "Dia do Madeiro".

Entretanto, o pastor, mesmo ao frio e à chuva, tinha que diariamente levar o seu rebanho para as encostas onde havia alimento para o mesmo, mas onde o vento gelado mais se fazia sentir.

  • Ali, naquela aldeia, que era a minha, não havia a euforia dos sacos cheios de compras. Mas ali, naquela aldeia beirã, havia uma comunhão das realidades sociais que hoje, tudo visto à distância de largos anos, tenho de concordar que além do mais, havia amor e amizade entre as pessoas; bens que nos tempos que correm, vão rareando.

Naquela aldeia, que era a minha, eram raríssimos os lares onde não se faziam as desejadas e festejadas filhós.

  • Regra geral as excepções eram aqueles que estavam de luto recente, os muito idosos e aqueles, -que também os havia, -que de tão pobres que eram-, não tinham posses para as fazerem.

Contudo, era hábito que estas pessoas não ficassem sem as muito desejadas filhós. Pois era normal ver os vizinhos com um prato coberto com um napperon bordado em linho branco, levar sob o mesmo entre meia dúzia e uma dúzia daquela especialidade Natalícia de que todos tanto gostavam.

  • De tal forma que, chegava a ser natural que essas pessoas não fazendo filhós, chegassem a ficar com maior quantidade do que se as fizessem. 

Árvores de Natal? Enfeites de Natal? Imagens de Natal? Naqueles tempos e naquela aldeia esses luxos não existiam.

  • Mas, em muitos lares, arranjava-se um pinheirinho, uma cesta de musgo que se apanhava no campo e faziam-se umas imagens em papel que representassem a Senhora, o Menino, São José, o burrinho a vaquinha e outro animais e assim se tentava fazer uma "reprodução "daquilo" que se terá passado em "Belém da Galileia" há dois mil e oito anos.

Este era um Presépio feito de amor e realidades. Sem luzinhas a piscar mas, aqui e ali com "tocos" de vela acesos para iluminar as figuras feitas de papel, que animavam a alma daquelas gentes simples mas de convicções religiosas profundas.  

  • Na Igreja Matriz, à meia-noite, realizava-se a Missa do Galo que, embora o frio e ou a chuva fosse muita, não impedia que a Velha Igreja se enchesse daquelas gentes simples e algo rudes, mas que acima de tudo ponha a sua Fé no Menino que naquela noite ia nascer. 

E, na sua Fé, ternura e simplicidade, iam cantando

 

Ó meu Menino Jesus 

Ó meu Menino tão Belo

Logo vieste nascer

Na noite de caramelo

 

 

 

 

03-12-08

 

Francisco Afonso

publicado por AALADOSNAMORADOS às 13:55
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