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TEMPO DE NATAL
Com o aproximar do fim do mês de Dezembro, aproxima-se também a data que os povos onde se professa a religião católica tem por costume comemorar o nascimento de Jesus:
O NATAL.
Todavia esta data vai perdendo quase tudo o que a tradição natalícia nos trazia, em especial no que respeita aos preceitos verdadeiramente religiosos.
Hoje, para a grande maioria das pessoas, mesmo para aquelas que se dizem professarem a religião católica, esta data é mais um dia para dar e receber prendas, a maioria das quais são de seguida metidas num armário qualquer lá de casa, do que a comemoração do nascimento do Menino Jesus.
Claro que me estou referindo àquelas famílias onde o dinheiro ainda é rei e por isso é gasto da forma mais desregrada que em nada se coaduna com a crise em que o país de encontra.
Mas......,e os outros? Aqueles que não têm emprego, que não têm esperança e que também têm família?
Como passaram esse dia as centenas de milhares de portugueses e mesmo milhões em todo o mundo, onde o dinheiro não chega nem sequer para uma refeição razoável?
Temos de concordar que vivemos num mundo em que o sentido humano se está perdendo a cada dia que passa.
Onde está a justiça que Aquele Menino durante 34 anos tentou incutir no espírito humano e pela qual deu a própria vida?
Para ti, para mim e de uma forma geral para todos nós, relembro algo que em tempos escrevi.
“E eu?
Toda a gente se esqueceu?
Ninguém se lembra de mim?
Foi para isto que eu vim?
Eu também sou menino!
Sou o que nasceu em Belém!
Não vos fiz nada de mal !
Sou a razão do vosso Natal!
Sou Aquele a quem chamais Jesus!
Que Maria numa gruta deu à luz.
E por que vós morreu numa cruz
Recordam-se? -Eu existo!
Não se lembram, está mais que visto
Mas eu vos digo,
O meu nome é Jesus Cristo.”
FAfonso
II
OUTONO E INVERNO
Com o aproximar do Outono, as folhas das velhas árvores que ladeavam a rua, começaram a mudar de cor.
Era o prenúncio de que o tempo de vida das mesmas começava a caminhar para o seu fim.
A sua cor amarelada era a demonstração do início do fim da sua existência.
Visto de certa distância, e em especial quando os raios solares incidiam em determinado ângulo, até dava um certo encanto aquele “túnel” que as árvores formavam, ao mesmo tempo que as folhas coloridas de um amarelo/dourado iam formando um autêntico tapete.
As folhas iam caindo em maior ou menor quantidade consoante a violência das rajadas de vento que iam fustigando as velhas árvores.
Era um espetáculo ao mesmo tempo triste e deslumbrante.
As árvores cada vez mais iam ficando “depenadas” e a rua cada vez mais dourada pela quantidade de folhas que ao cairem iam cada vez mais tapeando a rua.
O verde que outrora dava um ar primaveril àquela artéria da cidade, estava agora a prenunciar que o o Outono estava no fim e que o inverno não tardava a chegar.
Até a passarada que havia povoado e nidificado naqueles gigantes da natureza tinham desaparecido.
Mas elas, as velhas árvores, que haviam resistido a tantos temporais e Invernos rigorosos, iam sofrer uma dolorosa e última surpresa.
O Homem, a quem elas tantos anos tinham, gratuitamente, fornecido refrescante sombra, aproximava-se com um exército de máquinaria com o objetivo de as arrancar ao chão que durante tantos anos as haviam alimentado.
De nada valeu aquela inscrição que alguém plantou no tronco do mais velho exemplar das árvores daquela rua.
As máquinas avançaram e o prazer que aquelas árvores me davam sempre que aquele ciclo da natureza se realizava, chegou ao fim.
Tardariam muitos anos até que novamente outras que ali plantassem pudessem servir de "casa e abrigo" às diversas aves que ali se refugiavam e mesmo nidificavam.
E eu, cujo ciclo de vida também as ia acompanhando, tive que me resignar e compreender que havia uma certa analogia entre as Estações do ano que regem a vida da Natureza, mas também a minha vida que é, ao fim e ao cabo a vida de todos nós.
Também eu que da minha varanda ia com tristeza assistindo ao desenlace final, lembrava que quando saí da minha terra deixei as minhas raízes jovens e fortes na terra que me viu nascer e agora da Primavera que deixei ao partir, apenas iam restando uns resquícios do Outono e o rápido aproximar do Inverno que inevitavelmente ia chegar.
Era o Ciclo que se ia completando.
Era o meu ciclo que caminhava par o fim, tal como estava acontecendo com aquelas velhas árvores, cujo fim tinha chegado.
FAfonso
I
PRIMAVERA E VERÃO
Quando a juventude nos bate à porta
Abrimos tudo de par em par
Não há rua que seja torta
Nem rio que alcance o mar
Mesmo que venha chuva
Os dias são solarengos
Nada nos tira a ternura
Mesmo nos piores momentos
Ninguém conhece a tristeza
E tudo nos traz novidade
A vida só tem beleza
E o futuro será sempre mocidade
Quando em grupo nos encontramos
Na conversa tudo são facilidades
Não nos preocupa para onde vamos
Só queremos saber as novidades
É a Primavera da vida
É o campo coberto de flores
É a amizade que convida
É o Verão de fugazes amores
FAfonso
CAMINHANDO
MOMENTOS DE REFLEXÃO
(ESTA PEQUENA HISTÓRIA NÃO É NOVA,MAS É SEMPRE BOM REAVIVAR MEMÓRIAS)
Esta pequena história poderá não se aplicar a todos nós, mas, aplica-se certamente a muitos de nós
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do idoso eram trémulas, a sua visão era embaciada e os seus passos descoordenados e vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a visão falha do avô atrapalhavam-no na hora de comer.
A refeição, tinha entre outros ingredientes ervilhas e estas, devido aos tremores que a doença lhe impusera, obrigavam-no a agitar involuntariamente a colher e as ervilhas rolavam da sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo de leite, este, devido à doença atrás descrita, era derramado na toalha da mesa, provocando nele “vergonha”, visto que a reação que vislumbrava nas expressões dos rostos dos familiares que o haviam acolhido, não eram de tolerância e muito menos de compreensão.
O filho e a nora irritavam-se e achavam que “aquele comportamento”, não era condizente com o estilo de vida que eles até então levavam. “Aquilo” era horrível e as refeições haviam-se transformado num verdadeiro “nojo”.
Urgia por isso tomar medidas adequadas de forma a devolverem ao ambiente, e em especial às refeições, as regras de ética que até aí imperavam.
Desta forma e dando expressão ao que iam acumulando no seu intimo, veio a tomada de atitude.
"Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho dirigindo-se à esposa”:
-"Já tivemos suficiente leite derramado, comida no chão, toalhas emporcalhadas barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão em todas as refeições."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o pai e avô comia sozinho enquanto a restante família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
No entanto a “maldita doença” ia progredindo e acabou por originar que o desamparado idoso, tivesse mesmo partido alguns velhos pratos que para a restante família já não tinham utilidade.
Todavia e embora inadvertidamente, a verdade é que “o velho” quebrara um ou dois pratos, aos quais foi atribuído uma valor que há muito não tinham.
Por isso nova medida devia ser tomada para terminar com aqueles atos.
Assim a sua comida passava agora a ser servida numa tigela de madeira, para evitar mais loiça partida e o respetivo barulho e trabalho para limpar o que ele sujava.
Havia contudo alguém, mas sem poder de decisão em tudo o que se ia passando em volta do idoso senhor e de quem ele muito gostava e que ia acumulando no seu intimo uma dor que lhe trespassava o coração:
Era o seu pequeno netinho de apenas quatro aninhos de idade.
Este pequeno ser, dentro da sua ingenuidade, ia descobrindo no fundo do seu coração, o muito que amava este velhinho, pai de seu pai, e seu querido avô.
De repente, uma pequena luz iluminou-lhe o coração.
Ia tentar de uma forma discreta e sem causar desordem na forma de viver dos seus pais, demonstrar o erro e a injustiça que estes estavam cometendo para com quem, vistas as coisas com simplicidade, era a origem das suas vidas.
Por isso, quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, não raramente, os seus olhos estavam rasos de lágrimas.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando um pedaço de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
"Ah, estou fazendo uma tigela para você e a mamã comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos e uma tristeza enorme inundou-lhes os corações.
Embora nada ninguém tivesse falado, ambos sabiam o que precisavam fazer.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa se sujava.
De uma forma positiva, aprenderam que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprenderam que, não importa o tipo de relacionamento que tenham com seus pais, todos nós sentiremos a falta deles quando partirem.
Aprenderam que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprenderam que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprenderam que viver não é só receber, é também dar.
Aprenderam que se nós procurar-mos a felicidade, podemos estar-mo-nos iludindo.
Mas, se focalizar-mos a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrar-nos.
Aprenderemos que sempre que decidir-mos algo com o coração aberto, geralmente acertamos.
Aprenderemos que quando sentir-mos dores, não precisamos que as mesmas seja também para outros.
Aprenderemos que diariamente precisamos alcançar e tocar alguém.
As pessoas gostam de um toque humano segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um palmadinha amigável nas costas.
Aprenderemos que ainda temos muito que aprender...
As pessoas poderão esquecer-se do que nós disser-mos...
Esquecerão o que nós fizer-mos...
Mas nunca irão esquecer a forma como nós as havemos tratado.
FAfonso
Sempre que o telefone tocava, ele aguardava que fosse ela a dizer-lhe que o perdoava pelo desgosto que lhe tinha dado.
N a verdade, e embora ansiasse pelo perdão, no seu íntimo reconhecia que o que tinha feito não merecia que ela o desculpasse.
No entanto também pensava que, se o amor que os uniu durante aqueles quase dois anos era verdadeiro, então o perdão podia vir a suceder.
Era pois pensando nesse amor, que ele, com fé e esperança, aguardava que ela acreditasse que em tudo o que tinha acontecido, ele não era culpado.
Tudo aconteceu naquela inesquecível tarde de domingo, enquanto aguardava pela namorada na esplanada do café do jardim próximo e encomendou uma imperial à empregada que ali prestava serviço.
Só que......
(Esta, obedecendo à gentileza de uma menina, cliente habitual e pensando ser um coisa sem qualquer importância, em lugar de levar a imperial que ele tinha encomendado,levou-lhe, a solicitação desta, aquela que tinha acabado de lhe trazer e, para ela pediu-lhe-que lhe trouxesse um sumo de laranja , dizendo-lhe que não se sentia muito bem, ao mesmo tempo que lhe pedia para não dizer nada ao cliente da imperial, pois era uma surpresa, visto serem amigos de longa data).
Lembrava-se apenas de ter começado a beber a cerveja e imediatamente a sentir uma grande sonolência. Mais tarde veio a saber que a mulher desconhecida, dizendo que era amiga o havia levado de carro para destino desconhecido.
Acordou no dia seguinte deitado num quarto de um hotel da cidade, onde não lhe souberem dizer nada sobre a pessoa que o havia levado para lá.
Ficou completamente transtornado ao lembrar-se que tinha ido ao café do jardim para ali aguardar a chegada da pequena que tanto amava.
Assim, pegou no telemóvel e ligou para a sua amada, na esperança que ela lhe pudesse dizer algo do que lhe havia acontecido.
O telefone chamou vezes sem conta, mas do outro lado apenas o silêncio lhes respondeu.
Pensou então que alguma coisa poderia ter sucedido e pensando assim, chamou um táxi e deu-lhe a direção, pedindo rapidez ao motorista.
Subiu até ao terceiro andar, saltando os degraus de dois em dois até chegar ao patamar e ficou parado alguns momentos frente à porta da casa onde ela morava.
Tocou à campainha insistentemente e ao abrir-se a porta recebeu apenas como informação um “ninguém quer falar consigo” dado pela irmã da namorada.
No entanto, como ele tivesse insistido numa explicação, a irmã acabou por lhe dizer:
-Tu foste indecente para com a minha irmã, pois quando ela chegou à esplanada do café viu que tu estavas a entrar bem agarradinho a outra mulher para o interior de um automóvel.
A minha irmã não te quer ver mais, por isso esquece-a.
Ainda tentou explicar-se, dizendo que de nada se lembrava e que tinha acordado no quarto de um hotel da cidade para onde o tinham levado. Mas a rapariga não o quis ouvir e insistiu para que ele se fosse embora e não mais voltasse, ao mesmo tempo que lhe fechou a porta.
Com o coração partido e amargurado, desceu a escadas e veio para a rua.
Deambulou sem destino toda a tarde e noite. Pela manhã verificou que estava sentado num banco do jardim onde tudo tinha começado.
Continuou tentando explicar-se pelo telefone, mas do outro lado ninguém respondia.
Desanimado, parou de tentar ao mesmo tempo que tentava perceber o que se havia passado.
Ela, a namorada,estava em casa e o telefone tocava constantemente.
Não o atendia pensando que seria ele. E ela não o queria sequer ouvir, quanto mais falar-lhe.
Quando a irmã dela chegou do emprego, à tarde e perante as inúmeras vezes que o telefone tocava encheu-se de coragem e levantou o auscultador para lhe dizer que não o queria ouvir mais.
No entanto do outro lado e sem que ela tivesse tempo de dizer absolutamente nada, uma voz de mulher foi relatando tudo o que se havia passado, naquela tarde de domingo dizendo-lhe a terminar que esta tinha a sido a forma de se vingar, pelo vexame porque havia passado quando ele a trocou por ela naquela passagem de ano dois anos antes, mas que entre eles nada se tinha passado, pois ela deixou-o no hotel e de imediato saiu.
Então, cheia de remorsos e enchendo-se de coragem, ligou para ele pedindo-lhe desculpa por ter duvidado do amor que ele sempre tinha afirmado que por ela sentia.
E..... falaram.....,e compreenderam-se mutuamente, concluindo que na verdade o amor que os unia era verdadeiro e que o sucedido só tinha servido para os unir ainda mais.
FAfonso
PEÇO DESCULPA...(aos ladrões ou aos polícias??)
Esta é a realidade PRESENTE do nosso QUERIDO PORTUGAL
ESTE É O PAÍS EM QUE VIVEMOS.....ISTO É, O PAÍS EM QUE TEMOS DE VIVER.
QUER DIZER...
UM PAÍS VERDADEIRAMENTE.....D E M O C R Á T I C O!!!!!!,
Segundo dizem.......
A REALIDADE
Por motivos de saúde de um familiar, mais propriamente dito de minha esposa, desloquei-me há dias ao Hospital de Santa Marta, sito na rua do mesmo nome, nesta cidade de Lisboa, capital de umpaís onde, outrora, sob a égide de uma atroz ditadura, se podia passear de dia e de noite sem o MEDO de, em qualquer lugar ou local, se correr o eminente risco de se ser não só assaltado como enxovalhado, esmurrado ou mesmo assassinado. Pois bem, caros leitores, eis um pequeno resumo do que vi e assisti:
1- Em frente ao dito Hospital, numa esquina, encontra-se um residente da zona. À frente dele, talvez a uns três metros de distância, um sujeito com aspecto que não engana ninguém minimamente observador, tenta forçar o proprietário de uma viatura estacionada para que o mesmo lhe compre uma peça de vestuário que ele teria algures, mas perto. Como o homem da viatura não lhe desse troco, o vendedor deslocou-se uns vinte metros ao longo do passeio e fez um pequeno sinal para um outro, da mesma estirpe e que eu, depois de os ver aproximar do homem da viatura, iria jurar que não só eram irmãos como seriam mesmo gémeos. Este segundo, certamente como o primeiro beneficiários do famigerado Subsídio de Reinserção Social, que tira a quem trabalha para, na grande maioria dos casos dar a quem não quer trabalhar ,transportando com ele um saco grande, de cor vermelha, sacou de dentro do mesmo dois blusões de marca que, a todo o custo tentava enfiar ao cavalheiro que estava dentro da viatura, dizendo mesmo que qualquer das peças custavam na casa onde os havia adquirido, para cima de cento e cinquenta euros, -o que eu acredito-, mas que lhe vendia cada um por vinte euros.
Felizmente que ainda vai havendo pessoas honestas e por isso, desta vez estes trabalhadores não fizeram negócio.
Contudo, como trabalho é trabalho, estes capangas, ao passarem junto ao homem que estava na esquina da rua e que tal como eu presenciou a luta destes dois trabalhadores/vendedores, dirigiram-se ao mesmo questionando-o se não estava interessado numa garrafa de azeite. O homem retorquiu que não, ao mesmo tempo que se deslocava pelo passeio, fugindo ao contacto com estes escroques. Eu segui no sentido contrário, precisamente no sentido que estes reis das ruas seguiram e, ato contínuo reparo que um deles entrou num pequeno mini-mercado situado mesmo frente à entrada do Hospital e meros segundos passados, saiu com uma garrafa de litro de cerveja na mão. Eu achei estranho e entrei logo de seguida no dito estabelecimento e perguntei à empregada se tinha vendido alguma bebida, ao que ela -de origem estrangeira, me respondeu que não senhor, não tinha vendido nada.
Saí e, qual não é o meu espanto, quando, a uns dez metros de distância do mini-mercado, na entrada de um prédio, estavam os dois trabalhadores/vendedores, cada um com seu copo de plástico, bebendo a dita cerveja com a maior das calmas deste mundo, como se da coisa mais banal se tratasse.
2 - Agora a parte que eu considero miserável e demonstrativa da falta de sentido Profissional da Polícia que temos: Mesmo frente ao passeio onde tudo o que acabo de relatar se passou, isto é, no passeio encostado ao dito Hospital, dois polícias tratavam do reboque de uma viatura que estava mal estacionada, -penso que não se tentou saber se a mesma teria servido para transportar alguém de urgência para o dito Hospital-.
Após tratarem do expediente e já com o reboque da própria Policia estacionado frente à viatura transgressora, e sem pressa alguma, dirigiram-se ao agente policial que estava de serviço à entrada do Hospital, cavaqueando os três, sobre não sei o quê, até que se separaram alguns metros deste último, ato que foi por mim aproveitado, -cumprindo um dever de cidadania- para relatar ao mesmo o que havia observado, indicando-lhe mesmo o local onde os mesmos estavam bebendo a cerveja que haviam ROUBADO do mini-mercado.
E caros contribuintes que me estão lendo, a resposta veio de imediato e reveladora do País em que vivemos, da autoridade que por nós é paga para nos proteger e em especial da D E M O C R A C I A que temos ,onde se protejem os gatunos, os corruptos, os assaltantes, os pedófilos, os gangs de todas as espécies, MAS ONDE AS VÍTIMAS NÃO TÊM QUEM AS PROTEJA.
"EU NÃO VI NADA"
Foi esta a resposta.
Esta é a verdade real do país que temos.
UMA VERGONHA!!!!
FAfonso
Pelo que afirmo: - Não amigo proencense, não é nem desertificação, nem abandono. É sim o resultado das políticas anti patrióticas que os governantes que temos tido vão impondo ao país e em especial às gentes que vivem no interior, originando com tais medidas o ABANDONO FORÇADO das gentes e a consequente desertificação
ESTA É QUE É A VERDADE!!
Por isso pergunto:-
-Será que é isto a democracia?
FAfonso
(História breve-1)
O
Reencontro
Seguia
pela rua abaixo, olhos fixos no pavimento e alheada de tudo o que a rodeava.
No passeio oposto uma multidão de pessoas, cabeças levantadas,
espreitando por cima dos ombros uns dos outros, tentando aperceber-se
do estado em que tinha ficado o jovem que havia sido atropelado e que
a equipa do INEM procurava estabilizar para posterior encaminhamento
hospitalar.
Contudo, ela de nada se apercebeu. Os seus pensamentos viajavam pelas
longínquas paragens da terra onde tinha nascido e havia conhecido
aquele que foi o grande amor da sua vida.
De repente, parou frente à montra de stand e ficou petrificada com o
que acabava de ver.
O coração quase lhe saltava do peito.
Do outro lado do espesso vidro encontrava-se o homem cuja imagem a
acompanhava desde os tempos do liceu.
Tinham entretanto passado sete anos.
É certo que o namoro entre ambos não tinha sido muito longo. Todavia
tinham feito juras de amor eterno e, na verdade, embora contra a
vontade dos pais dele, amaram-se e foram felizes até ao dia em que,
sem o esperarem........
A família dele se deslocou para a grande cidade e, desde então,
jamais se voltaram a encontrar.
Mas ela nunca o esqueceu, pois no seu coração só ele continuava a ter
lugar.
Nunca se quis ligar a mais ninguém e por isso vivia só, esperando que o
tempo fosse atenuando a mágoa que sentia pela perda do seu único e
grande amor.
Agora, um turbilhão de questões atormentava-a.
Seráque ele já tinha casado?
Quem seria a esposa?
Teriam filhos?
Seriam felizes?
Foi desta forma e embrenhada neste amontoado de pensamentos que
inesperadamente foi “acordada” por um breve toque no ombro.
Virou a cabeça e, ao seu lado, com ar constrangido, estava aquele que
havia sido o grande amor da sua vida.
Ele olhava-a comovido como que a pedir desculpa pela falta de coragem que
teve quando não se opôs à vontade dos seus pais.
Também
ele jamais tinha conhecido outra mulher
Ela tudo esqueceu e, abraçando-se, beijaram-se com todo o amor que
enchia os seus corações e juraram que nada nem ninguém os iria
voltar a separar.
Depois, entrelaçados, seguiram rua abaixo procurando um local onde pudessem
matar as saudades que durante todos estes anos tinham guardadas
dentro dos seus corações.
FAfonso
http://www.youtube.com/watch?v=nH92f96AkK8&NR=1
MONUMENTO
AOS COMBATENTES MORTOS AO SERVIÇO DA PÁTRIA
10 DE
JUNHO....DIA DE PORTUGAL....DE CAMÕES...DAS COMUNIDADES
“JOSÉ ANTÓNIO FAUSTINO
JOSÉ LEITÃO DA SILVA AFONSO
JOSÉ NUNES ESTEVES ROBALO”
mortos
em combate
DIA
DE HOMENAGEM AOS COMBATENTES DA GUERRA DO ULTRAMAR
Todos os dias 10 de Junho são para mim um dia de saudade, e de revolta.
De saudade por aqueles que na flor da idade perderam as suas vidas em
defesa do solo que durante décadas lhes diziam ser SOLO PÁTRIO, mas
que entretanto, outros “iluminados” lhes vieram dizer que, afinal
não era assim e que todos eles não passavam de ignorantes, pois o
termo PÁTRIA nada vale
NÃO EXISTE!!
E eles morreram por nada que valesse a pena.
Pode pisar-se a bandeira que simboliza a PÁTRIA, pode desertar-se do
exército e dar informações ao inimigo contra o qual se luta, sobre
as posições militares dos até aí compatriotas de armas. Nada
disso tem valor, mesmo que de tal tenham resultado a morte SOLDADOS
PORTUGUESES.
Estes novos arautos acabaram por, através da demagogia e da verborreia
política, tomar conta do País e de o transformar NA MISÉRIA DA
EUROPA E NO INSULTO AOS VERDADEIROS PORTUGUESES.
ESTA CORJA arranjou empregos pagos a peso de oiro para familiares, amigos
e correligionários.
ESTA CORJA arranjou reformas doiradas para toda esta CAMBADA.
Para ESTA CORJA basta estar de rabo sentado em qualquer assembleia, sem
nada de digno produzirem, para, passados meia dúzia de anos terem
“direito” a reformas vitalícias de milhares de euros.
E não lhes chega uma, pois acumulam às três e quatro, acompanhadas
de empregos pagos a peso de oiro.
NO ENTANTO, PARA TRAZER DE REGRESSO ÀS SUAS TERRAS OS CORPOS DAQUELES
QUE DERRAMARAM O SEU SANGUE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, DANDO-LHES ASSIM
UM LUGAR PARA REPOUSAREM NAS TERRAS ONDE NASCERAM, PARA ISSO NÃO HÁ
DINHEIRO, DIZ A CORJA QUE NOS VAI DESGOVERNANDO.
ASSIM, OS SOLDADOS PORTUGUESES VÃO FICANDO ABANDONADOS EM “CEMITÉRIOS”
IMPROVISADOS NAS FLORESTAS E SAVANAS AFRICANAS E OS SEUS FAMILIARES
POR SEREM POBRES NEM UMA CAMPA TÊM PARA OS PODEREM CHORAR.
É este o pagamento que recebe quem um dia DEFENDEU A SUA PÁTRIA E POR
ELA MORREU.
Cito aqui dois pequeníssimo exemplo DA HONESTIDADE DA CORJA QUE SE
APODEROU DE PORTUGAL, com a devida vénia, retirado:
DO BLOG
“DEMOCRACIA EM PORTUGAL?”,
"João Cravinho,
Odete Santos e Marques Mendes, ex-deputados do PS, PCP e PSD,
pediram, no decurso deste ano, a atribuição da subvenção mensal
vitalícia, uma pensão concedida para toda a vida aos ex-titulares
de cargos políticos. O antigo parlamentar socialista, que renunciou
ao mandato de deputado em Janeiro deste ano para assumir o cargo de
administrador no Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento
(BERD), já tem a subvenção atribuída, mas os processos de Odete
Santos e Marques Mendes estão ainda em fase de apreciação."
[Correio da Manhã]
A moral de cada um é aquilo que é, e o dinheiro é o detergente que a
faz desaparecer. Lá se preparam cada um destes ex-deputados para
receber vitaliciamente cerca de 3000 euros mensais, sem nada terem de
fazer para o merecer. Usufruem de leis que eles próprios criaram,
para assim garantirem que os seus futuros serão sempre dourados.
Mais imoral ainda tudo isto se torna, quando sabemos que um está
instalado em Londres na prateleira dourada onde o colocaram por
querer remexer no taxo da corrupção e o outro acabou de ser nomeado
para uma administração pelos seus amigos do partido (a primeira de
muitas por onde passará, se tudo se passar como é normal nesta
anormalidade de país). Em 2007 com as pensões vitalícias de 383
ex-titulares de cargos políticos será de 7,8 milhões de euros
quando há dois milhões de portugueses que vivem na pobreza e muitos
outros para lá vão caindo todos os dias.
E do BLOG:-
Transcrevo:-
Segundo avança hoje o Correio da Manhã, 68 ex-deputados pediram à
Assembleia da República a atribuição da subvenção vitalícia e
do subsídio de reintegração. Entre eles, segundo dados fornecidos
pelo próprio Parlamento ao jornal, encontra-se Manuel Alegre.
Como explica o Correio da Manhã, ao pedir a subvenção vitalícia,
Manuel Alegre passa a receber duas pensões do Estado. A receber uma
reforma de 3219 euros como aposentado da RDP, Manuel Alegre irá
receber agora uma subvenção vitalícia superior a dois mil euros
mensais.
Confrontado pelo Correio da Manhã acerca desse
facto, Manuel Alegre afirmou: "Eu recebo aquilo a que tenho
direito. A pensão como funcionário da RDP e a subvenção vitalícia
a que qualquer deputado tem direito". As duas reformas em
conjunto, adianta o CM, ascenderão a quase cinco mil euros por mês.
Manuel Alegre considera que "tudo somado, agora recebo menos 500
euros do que recebia quando tinha um terço da pensão".
É este pois o PORTUGAL DEMOCRÁTICO que temos.
São estes os impolutos que nos governam.
Eles têm tudo, mas a maioria dos PORTUGUESES nada têm.
Milhares, centenas de milhares, têm de sobreviver com pensões abaixo dos
trezentos euros mensais.
MAS PARA A CORJA ESTES NÃO SÃO CERTAMENTE PORTUGUESES!
“Neste breve Spot cito estes meus três conterrâneos e amigos, com os quais
muito brinquei e que vieram a encontrar a morte nas zonas de guerra
em Angola onde eu também lutei, mas que com a ajuda de Deus
sobrevivi.”
Aqui deixo, muito sentidas condolências aos seus familiares e o voto para
que Deus Misericordioso os acolha no seu reino.
FAfonso