PROENÇA-A-VELHA
Evolução Histórica e Administrativa Até 1218 pertenceu a Idanha-a-Velha, a antiga Egitânia. 1218 - Em Abril de 1218 recebe foral de D. Pedro Alvites, mestre da Ordem do Templo, em carta concedida com beneplácito de D. Afonso II e D. Urraca.
11
Jan 12

 

T R A I Ç Ã O


http://youtu.be/iCUIoF1GycY

 

 

QUEM TE FEZ NASCER, PORTUGAL

 

TRAIÇÃO A PORTUGAL

TRAIÇÃO A QUEM FUNDOU, PORTUGAL

TRAIÇÃO A QUEM LUTOU E MORREU POR TI, PORTUGAL

TRAIÇÃO AOS “VIRIATOS” E AOS SEUS DESCENDENTES, PORTUGAL

ABAIXO OS TRAIDORES

 

 

Estas terras e as gentes que nelas ainda habitam deveriam merecer, sem favor, dos ,Iluminados que nos têm (Des)Governado, uma maior atenção e consideração não só pelas dificuldades que diariamente enfrentam, como também pela ocupação territorial que a elas PORTUGAL deve.

Sem a permanência destas gentes, Portugal passaria a ser uma pequena faixa litoral sem qualquer expressão quer na Europa, quer no mundo.

Estas Gentes são as NOSSAS RAÍZES!!

Estas Gentes e a maioria das que habitam o Interior Fronteiriço são o verdadeiro PORTUGAL PROFUNDO.

Todavia em vez do apoio que estas terras e estas Gentes lhes deveriam merecer, o único insentivo que lhes proporcionam é mais abandono com o aumento desmesurado das portagens que servem em especial as zonas do interior raiano.

Com as políticas palacianas que nos veem impondo, em especial nas últimas dezenas de anos, só têm contribuído para o abandono das populações e consequente desertificação do interior do país.

Nada de criarem infraestruturas agrícolas ou industriais para fixarem as populações e inclusivamente atraírem gentes mais novas com conhecimentos tecnológicos que poderiam propiciar um desenvolvimento mais consentâneo com os tempos que se vivem.

Nada disto estes fizeram ou fazem, estes Iluminados, a não ser arranjarem TAXOS para eles, para os familiares, os amigos e os capangas que os apoiam, fazendo crer que é o Povo que lhes bate palmas e o resultado destas políticas são, como todas as pessoas honestas podem contactar:

Encerramento de Hospitais, de Maternidades, de Centros de Saúde, de Postos Médicos, de Escolas, de Colégios, de Transportes Públicos de Farmácias, de Igrejas e enfim de tudo o que qualquer ser humano necessita para se fixar e poder viver uma vida minimamente decente.

Este é o país em que vivemos e onde as maioria das Leis que se fazem são sempre no sentido de proteger os Grandes, cuja Grandeza na maioria dos casos é proveniente de vigarices, de roubos ao Erário Público, de fugas aos impostos ou de Tachos que nada de bom trazem ao País a não ser descrédito.

Não se trata de se ser ou não apoiante do cumprimento das Leis, coisa que eu pessoalmente apoio INTEGRALMENTE.

Mas........

Vejamos: teve direito a notícia com grandes parangonas no Jornal Correio da Manhã de Domingo, esta notícia: - GNR PRENDE LADRÕES COM 20 Kg de PINHAS .

ENTRETANTO, NESTE MESMO PAÍS EM QUE VIVEMOS ASSISTIMOS A BANDIDOS QUE LEVARAM O PAÍS PARA O BURACO EM QUE SE ENCONTRAMOS E CONTINUAM A GOZAR DE GRANDES RENDIMENTOS OBTIDOS DAS FORMAS MAIS OBSCURAS QUE SE PODEM IMAGINAR .

Ficam sentados nos cadeirões da Assembleia da República durante meia dúzia de anos e saiem de lá com pensões de milhares de euros.

Do outro lado, a maioria dos portugueses, em especial os que trabalham os campos, depois de dezenas de anos de labuta, recebem reformas de míseras centenas de euros.

Será que só há leis para punirem os pequenos?

Não quero com isto dizer que apanhar pinhas em pinhal alheio não seja crime, mas....então e os outros?

Fazem falcatruas de centenas de milhões de euros e andam à solta; levam o país à ruína e nada lhes acontece?

E o coitado que apanhou pinhas que certamente acabariam por apodrecer no chão, leva logo o rótulo de LADRÃO?

Que gente é esta que nos governa e nos tem governado em especial nestas últimas décadas?

Que gente é esta que tudo faz para abandonar os povos do interior fronteiriço deixando-os ao abandono, retirando-lhes tudo que poderia contribuir para uma vida honrada e decente?

 

FAfonso

 

 

 

publicado por AALADOSNAMORADOS às 22:55
04
Mar 10

 

PROENÇA-A-VELHA

 

O Senhor do Calvário

O ARRAIAL E AS GENTES

 

Do que foi, nada existe hoje.

O alpendre da Capela foi melhorado. Já não se vêem as telhas nem o varão de ferro que ajudava manter as vigas e onde me pendurei muitas vezes quando aos domingos, juntamente com jovens da mesma idade, rapazes e raparigas, ali nos deslocávamos para passar umas horas pelas tardes de verão.

Hoje está tudo mais bonito e mais moderno.

Os terrenos adjacentes à Capela eram bastante irregulares e a única coisa que se destacava era o Coreto onde se instalava a Filarmónica para abrilhantar o arraial com as suas músicas.

Era na verdade uma verdadeira festa. Todos se conheciam e todos se divertiam à sua maneira.

Havia uma bancada a que se dava o nome de "Ramo" onde se vendiam em especial, bolos e também algumas "rifas" e bebidas.

Aos mais jovens o que mais interessava era o "bailarico". Em contra-partida, os mais idosos agrupavam-se junto à bancada do "Ramo" e ali conversavam e bebiam uns "copitos".

Este local, o Senhor do Calvário, era também um destino muito frequentado pelos mais jovens, rapazes e raparigas, que ali se deslocavam e ali passavam várias horas, ou com as namoradas ou procurando arranjar namorada.

Era um tempo em que havia muita juventude nesta nossa Proença.

Não esquecer que por esta altura, década de cinquenta, haviam em Proença e em pleno funcionamento, três escolas primárias. Uma junto à Praça, outra na Capela de Santo António e uma terceira nas traseiras no primeiro andar, do Edifício da Igreja da Misericórdia.

Proença era na realidade uma Aldeia populosa e com muita vida.

Havia, que eu me recorde, cinco Sapateiros, seis tabernas, quatro barbeiros, quatro mercearias, diversos alfaiates, modistas, dois talhos e diversas outras actividades bem demonstrativas da actividade social que Proença-a-Velha possuía.

Do que acabo de referir, hoje não existe absolutamente NADA.

A pouca população que ali reside tem que se deslocar ou à Idanha-a-Nova ou um Castelo Branco para adquirir as coisas mais simples de que necessita para viver.

É verdadeiramente uma tristeza verificarmos o estado a que chegou uma terra onde há três ou quatro dezenas de anos tanta vida palpitava.

E mesmo para que esta pouca vida que tem exista, a mesma deve-se a duas ou três dezenas de habitantes que, com verdadeiro amor à terra, vão lutando para que a chama que iluminou os seus antepassados não se extinga.

Hoje tudo é diferente.

A Esplanada foi aplanada; há instalações sanitárias condignas e um bar local para servir os populares que ali se deslocam nos dias de festa.

Só falta a população residente.

De salientar em especial dois proencenses: -Francisco José Ribeiro da Silva – Presidente da Junta de Freguesia e João Adolfo Ramos Geraldes, Presidente da Assembleia de Freguesia.

Ao assistirmos a uma quadra festiva naquele recinto, constatamos que a grande maioria das pessoas não são proencenses e que por tal facto não se conhecem.

Todavia é minha convicção que, se as políticas seguidas pelos nossos governantes não for em alteradas, o que dificilmente me leva a acreditar, nem o esforço guerreiro destas gentes evitará o total abandono das terras da maioria do interior deste nosso querido Portugal.

 

 

FAfonso

 

publicado por AALADOSNAMORADOS às 15:27
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